Se compreende bem inglês, clique no vídeo abaixo. Caso contrário, veja uma parte da entrevistatal qual traduzido pela Articum.
John Jantsch from
Michael A. Stelzner on
Vimeo.
Que tipo de impacto as mídias sociais tiveram nos pequenos negócios?
JJ: Em primeiro lugar, as mídias sociais acrescentaram mais uma coisa que os pequenos empresários devem fazer, então, de alguma forma, está os sobrecarregando. Entretanto, para aqueles que aceitaram as mídias sociais e compreenderam que o mundo mudou, que agora eles precisam ser encontrados online mesmo que o objetivo final seja levar os clientes às suas lojas ou marcar uma consulta, acredito que as mídias sociais os ajudam a construir relacionamentos mais rápidos e mais profundos com sua clientela e com prováveis clientes, e isso é uma imensa vantagem competitiva para eles.
Você acredita que há algum tipo de corte de custos dos pequenos empresários, não só com o advento das mídias sociais, mas com a internet em geral, ao se evitar intermediários para se chegar ao público alvo?
JJ: Com certeza, principalmente com a indústria de RP. Antigamente, precisava-se ter contatos, bons contatos, em meios de comunicações e esperar que escolhessem escrever sobre você. Hoje em dia, pode-se chegar diretamente ao leitor final e de várias formas publicar o mesmo conteúdo e contar a mesma história.
Através de um blog
JJ: Sim, e através de várias outras ferramentas.
E quanto à indicações. Todos sabemos que indicações são muito importante para pequenos negócios, você tem alguma dica para aumentar o número de indicações?
JJ: A primeira, mais importante, e também mais óbvia, é: Seja mais recomendável. É a primeira coisa a ser trabalhada, nada mais adianta se você não tiver isso. Melhore a experiência do cliente durante a transação, o atendimento, tudo aquilo que surpreende e satisfaz as pessoas. Outra pequena dica que dou é: forme uma expectativa vinda de você para seu cliente, de que ele lhe indicará para outras pessoas. Comece a falar sobre isso já no começo da venda ou atendimento.
Você pode nos dar um exemplo?
JJ: Introduza a ideia de que o cliente vai ficar tão satisfeito com a compra ou serviço que, em noventa dias você entrará em contato com ele e ele continuará satisfeito e terá indicado seu negócio a pelo menos três pessoas que precisam da mesma solução. Quando se planta essa semente bem no início, é uma ótima mensagem de marketing e vai te forçar a entregar um bom produto também.
Negócios locais. Que dicas você dá para que negócios locais tenham uma boa presença maior e atraiam mais clientes?
JJ: Conversamos antes sobre ferramentas online e acho que é importante que os negócios locais abracem essas ferramentas também. Ferramentas como Google Places, Yelps e outras, para que quando as pessoas forem procurar algo naquele local – e as pessoas hoje tiram suas buscas do bolso – elas o encontrem facilmente. Como já foi dito antes, o objetivo final é levar os clientes à sua loja ou a marcar uma consulta, mas, se você não aparece no estágio de pesquisa, então, em algum nível, você não existe.
Você acredita que os pequenos negócio hoje estão florescendo ou sendo podados pela atual economia?
JJ: Bem, existem as histórias como as do Groupon, que explodiu mundialmente e virou algo imenso, e existem empresas fechando, mas, por um lado, nunca se foi tão barato abrir um pequeno negócio, hoje em dia pode-se abrir uma loja online, com poucos custos e vender globalmente.
Última pergunta: Tendências. Quais são as tendências que você vê surgir para os pequenos negócios?
JJ: Odeio soar como um disco arranhado, mas acho que a tendência de hoje é o mundo online. O que vejo de mais importante nessa tendência, entretanto, é a compreensão de que as ferramentas onlines devem ser integradas ao que se faz offline e é isso que faz essas ferramentas darem certo. Quem percebe isso vê que o marketing está se tornando mais fácil.
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