segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cidades Sustentáveis

Vitoria-Gasteiz, foi nomeada como Capital Verde Europeia de 2012. Para conseguir este posto, a cidade de Vitoria-Gasteiz iniciou um conjunto de ações concretas em prol da sustentabilidade. Na cidade espanhola, os cidadãos tem a até 300 metros de distância de sua residência, acesso a serviços publicos essenciais.

O planejamento da extensão urbana de Upton, na periferia sudoeste de Northampton, em East Midlands, é baseado em um modelo de paisagem que implementa o SUDS (Sistema de Drenagem Urbana Sustentável).
A gestão eficiente de águas pluviais foi priorizada durante o planejamento na área, que foi duramente atingida por enchentes em 1998. A estratégia envolve a limitação e controle de águas superficiais e escoamento na fonte. Isto é conseguido através de telhados verdes, um sistema de tubos e valas, lagoas conectadas e pavimentações permeáveis, que limitam o escoamento de águas pluviais pela rede pública de esgoto.

Mas só em países desenvolvidos?

Em Naga, nas Filipinas, está se realizando um conjunto de esforços por parte das autoridades para envolver ativamente as lideraranças das comunidades locais e grupos interessados, a fim de torná-los líderes para participar de planos relacionados à saúde e ao meio ambiente. Com efeito, foi formada uma contrapartida da sociedade civil para o Conselho da Cidade. A sociedade civil foi habilitada a trabalhar em estreita colaboração com o governo local para projetar, implementar e avaliar a agenda de desenvolvimento da cidade. A participação dos cidadãos está contribuindo enormemente para a eficácia e sustentabilidade dessas iniciativas. Essa dinâmica participativa na cidade de Naga tem sido inserida em outras iniciativas locais.

Parecem idéias futuristas, se pensarmos em Brasil? Então, conheçam Diadema, em São Paulo.

O Plano Municipal de Segurança de Diadema, desenvolvido em 2001, com a participação da população por meio de audiências públicas, tem o objetivo de reduzir os índices de criminalidade, especialmente homicídios, com políticas de inclusão social que promovam a prevenção e a melhoria da qualidade de vida, e de contribuir para a cultura da paz. Após a implantação do Plano, houve importantes reduções: de 60% na taxa de homicídios, particularmente no grupo etário mais jovem, de 55% na violência de gênero, de 80% no tratamento de emergências médicas; de 30% em acidentes de trânsito; e de 55% dos incidentes de violência doméstica.

É possível cobrar seus representantes políticos?

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