segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Tempo real - I Encontro Nacional de Centrais de Negócios
Jorge Renato Verschoore, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, do Rio Grande do Sul, encerra, nesse momento, sua apresentação sobre cenários e tendências das centrais de negócios.
Dentre as questões mais interessantes apresentadas por Verschoore, no que tange aos pequenos meios de hospedagem, podemos destacar:
o grande número de experiências de sucesso de centrais de negócios no Brasil e no mundo;
a evolução do mercado na Europa e a formação de associação de centrais de negócios como a espanhola ANCECO;
o fato de que já existem conhecimentos e ferramentas disponíveis no Brasil para a formação e consolidação de centrais de negócios, as quais aproveitam experiências de sucesso brasileiras e estrangeiras.
Verschoore apresentou ainda pesquisas, realizadas pela UNISINOS, que mostram que a formação de centrais de negócios no Rio Grande do Sul aumentam a competitividade e o faturamento das empresas que fazem parte da rede. Esse aumento, entretanto, acontece de forma mais significativa quanto maior o número de empresas e também quanto maior o tempo de atuação da rede. Segundo essa pesquisa, cerca de 74% das empresas, que fazem parte de centrais de negócios que possuem mais de 90 empresas, afirmaram ter aumentado seu faturamento depois de formada a rede.
O último tópico abordado pelo professor impressiona. Os resultados de estudo do mercado de centrais de negócios na Alemanha, realizado por um de seus alunos de doutorado, incluir pesquisas que apontam que, de 1970 para 2000 a participação de empresas indendepentes caiu de 29 para 12% no mercado. Nesse mesmo período as empresas integradas em redes conseguiram sobreviver à pressão das grandes empresas e cresceram sua participação de 36 para 42%. Em alguns setores essa representatividade é maior do que 50%. Segundo esse mesmo estudo, de 1994 para 2008, o faturamento das empresas integradas em rede na Alemanha cesceu de 60 bilhões para 160 bilhões de Euros.
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