Seu hóspede habitual, pode trocar seu pequeno meio de hospedagem por outro caso você não adote um sério compromisso e evolutivas ações que corram no sentido da ética e da responsabilidade ambiental e social.
O número de pessoas engajadas em diminuir o impacto ambiental de suas atividades cotidianas no planeta e de influenciar pessoas, governos, entidades e empresas a fazer o mesmo é cada vez maior nos países em desenvolvimento, segundo apurou o estudo realizado anualmente pelo renomado Edelman Group, chamado de Good Purpose.
Os números são tão expressivos e evoluem tão rapidamente, que no Good Purpose 2010, o Edelman Group afirma que além dos 4Ps básicos do marketing - produto, preço, praça e promoção - há agora o quinto P, Propósito.
Segundo o estudo, quando escolhendo entre uma marca e outra o propósito social é fator decisivo e está à frente de questões como designe e inovação, e também da lealdade com a marca. E além de decidir pela compra de produtos e serviços de empresas que posseum propósito social, os consumidores também estão propensos a promover estas marcas e compartilhar com outras pessoas opiniões e experiências positivas.
Este é um dos dados mais interessantes, em especial para os interesses das empresas brasileiras. Cerca de 80% dos brasileiros - o maior precentual entre todos os 13 países - afirmaram que ajudaria uma empresa a promover seus produtos ou serviços se há uma boa causa por trás deles. Também à frente de todos os outros países, 81% dos brasileiros afirmou que tem mais confiança em uma marca que é ética e socialmente responsável.
No mesmo sentido, os consumidores estão propensos a "punir"empresas que não tem propósitos sociais. Juntando os consumidores dos 13 países onde foram realizadas as entrevistas, o estudo apontou que cerca de 37% recusariam comprar produtos e serviços, 46% não investiriam, 38% compartilhariam opiniões e experiências negativas, e outros 37% criticariam a empresa publicamente.
As 7.259 pessoas entrevistadas, de 13 diferentes países, responderam a perguntas que objetivavam identificar suas atitudes em termos de compromisso com responsabilidade ambiental e social, inclusive em termos de questões bem específicas e ainda do seu comportamento como consumidor e de sua atitude crítica em relação a empresas e marcas no tocante ao compromisso também destas com a responsabilidade ambiental e social.
De acordo com estudo, o compromisso em apoiar boas causas cresceu drasticamente de 2009 para 2010 nos países emergentes, colocando Brasil, México, China e Índia à frente dos países desenvolvidos. Sobre os brasileiros em especial, cerca de 80% afirmou que comprariam produtos de empresas que suportam boas causas, ficando atrás apenas dos mexicanos.
Somando os entrevistados de todos os 13 países, 86% deles acreditam que as empresas devem dedicar igual peso e relevância aos interesses da sociedade e aos seus próprios interesses de negócio.
No mesmo sentido, quase dois terços dos respondentes globais (64%) acreditam que já não é possível que as empresas se limitem a fazer doações e atribuir donativos. É necessário que elas integrem boas causas no seu negócio do dia-a-dia.
o consumidor – 62% – está disposto a trocar uma marca que não apoia uma boa causa por outra que apóia uma boa causa. Paralelamente, 71% dos inquiridos acreditam que as marcas e os consumidores poderiam fazer um bom trabalho em conjunto, e os mesmos 71% afirmaram que os projetos que protegem o ambiente podem ajudar a melhorar a economia.
8 em cada 10 consumidores espera que as empresas doem uma porção de seus lucros para apoiar uma boa causa.
Os 13 países onde foram realizadas as entrevistas foram, além do Brasil, México, China, Índia e Emirados Árabes entre os emergentes, e Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Holanda, Itália e Japão entre os desenvolvidos.
Clique aqui e acesso o estudo, em sua versão em inglês para informações mais detalhadas.
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