quinta-feira, 24 de março de 2011

Novos negócios, antigos bons costumes.

Empresário ou gestor de um pequeno e notável meio de hospedagem, muito possivelmente tem ampla e comprovada percepção da importância do atendimento personalizado, da satisfação de necessidades e desejos específicos, e da vantagem competitiva decorrente da capacidade de flexibilização e customização dos serviços.

Nunca é demais, no entanto, observar essas questões sobre diferentes óticas. Tennyson Pinheiro, consultor de nível internacional em inovação e design de serviços, escreveu um divertido e competente artigo chamado Resgatando a real razão de servir.
Este artigo, que foi publicado no sítio eletrônico Mundo do Marketing,faz uma crítica à maneira como muitos pequenos negócios, "ao longo dos anos estabeleceu uma corrida maluca de industrialização de processos que culminou em uma perda gradativa, e já total em algumas áreas, do lado humano das interações de serviços".

O processo que deve ser desencadeado para fugir dessa armadilha é, como já apresentamos aqui no artigo Pequenos e Notáveis e Inteligentes, investir na flexibilidade dos serviços de maneira que eles possam ser customizados e personalizados, de acordo com o perfil de cada grupo de hóspedes.

Investir nisso, significa investir em recursos humanos, tecnológicos, financeiros e materiais, e transformar dados e informações em inteligência competitiva.

No que toca à inovação e o design de serviços, e mais especificamente o resgate da real razão de servir, é preciso compreender que para o empresário de um pequeno meio de hospedagem, sobretudo aquele que tem neste negócio como sua principal atividade, que está à frente e na retaguarda da gestão e da operação, o servir como à moda antiga é um processo natural.

Ele o faz, porque quer manter uma atmosfera de tranquilidade em seu negócio. O agrada observar que os hóspedes se sentem em casa, inclusive porque assim, ele mesmo, o empresário, também terá mais tranquilidade para se sentir em casa.

O desafio, portanto, está em conseguir transferir o conhecimento e, porque não, o sentimento que possibilita este servir à moda antiga, para sua equipe. Pequenos meios de hospedagem notórios pelo charme, via de regra, constroem esta atmosfera e, em consequência, potencializam a capacidade da equipe de conseguir transformar necessidades específicas de cada perfil de hóspedes em serviços customizados e personalizados.

Você também conseguiu isso? Conte-nos o seu caso.


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